Caminhas pelos trilhos de uma vida em viés,
Abraçando cada dia com intensidade de trovão,
Que trazes na garganta em sussurro comedido,
Como a criança
embalada ao som da canção.
Percorres ruas, avenidas, cidades,
Em incessante procura da essência
De um ser fechado em si,
A querer libertar
sua existência.
Cantas notas de alegria,
Falas palavras de silêncio,
Danças um poema de vida,
Pintado em quadro fictício.
No olhar cabem-te os sonhos
Como torrente em cascata,
Que flui em ritmo forte
Como vento na fragata.
Afagas cada palavra,
Qual criança ao nascer,
Com ela constróis castelos,
Onde cabe todo o teu Ser.
Dona de uma luz que é só tua,
Agarras o mundo e as
trevas,
Vai, corre, avança,
Não é tua a vida que levas!!!!
E novamente à procura,
Percorres, ruas, cidades,
Soltas amarras de emoções,
Encontras as tuas verdades!!!