sábado, 21 de fevereiro de 2015

Porque és


Porque és,
Porque foste,

Porque serás.

És o possível,
Foste o possível,

Serás…. O que te deixarem ser.
Ambiguidade do teu eu,

Dividido em etapas que não dominas,
Que se sucedem velozes,

Quais ondas nas marés,
Em avanços e recuos.

És um tronco
Cujos ramos se te prendem,
 
Ora leves ao vento,
Ora vergados do peso.
Foste frágil caule,
Que se alimentou de esperança,
Cresceu e  desenvolveu,
E deixou de ser criança.
Serás  o que te deixarem ser,
Num mundo tão desigual.
Onde a frieza é rainha
Num reino podre de mal.
Não te resignes e luta,
Vai, corre, alcança,
Mostra que és um ser!
Que tens vida, direitos, esperança!    
 

 

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