Passam horas de um dia sem horas
Passam dias de uma semana sem dias
Passam semanas de um mês sem semanas
Passam meses de um ano sem meses.
Tempo efémero e fugaz,
Que te abraça, que te enlaça,
Te desafia, te confronta e te traz.
Tempo de um tempo que é teu, que é meu,
Guardado em secreto tesouro,
Esquecido em noite de breu.
Tempo que acena em breve passagem,
Fuga ao luar, e ao mar,
De uma vida feita miragem.
Tempo que urge a fugir,
Não espera, não volta, não pára!
Aguarda por ti, por mim, pela vida!
Para que ao tempo demos tempo,
De conjugar a folha caída!
Tempo…. Agarra-o! Agarro-o!
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