quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Ausência


Esvai-se-me o ardor da tua ausência,
Na calma corrente de um rio,
Que de vida deixaste vazio,
Rumos perdidos no frio,
Palavras em desvario,
Segredos de pura inocência.
Memórias soltas ao vento,
Esvoaçam sobre o meu ser,
Páginas de vida para ler,
Onde a força me fez querer,
Tudo abraçar e viver,
Sem mágoa e sem desalento.
Esvaiem-se os dias carentes de ti,
Urge-me o tempo fugaz e singelo,
Nas hora correntes em que me atropelo,
De dias somados em paralelo,
Num forte de vida, o meu castelo,
Que à luz dos meus sonhos já construí.



Sem comentários:

Enviar um comentário